DATA
- 20.10.21
Assembleias de Condomínio

Ah, a vida em condomínio não é como esperamos… unir pessoas de uma mesma família, criadas pelos mesmos pais já é difícil. Unir pessoas desconhecidas, tem toda uma problemática envolvida, são valores diferentes, preocupações divergentes e vontades preponderantes.
Todas elas sócias de uma empresa, que não tem como finalidade o lucro, mas a manutenção dos interesses coletivos pelo menor custo a cada um desses sócios que precisam aportar mensalmente com o objetivo de manter a engrenagem girando.
Gerir esse passivo não é fácil. Exige muito tempo, constante tomada de decisões, assumir riscos, entre outras várias situações que não são confortáveis a quem está segurando a “caneta”.
Os mandatos dos síndicos são curtos, habitualmente 2 (dois) anos, onde muitas vezes, não são suficientes para gerar caixa suficiente para a realização do seu planejamento.
E então, como medida para a formação desse caixa, agenda-se uma assembleia e … pronto… problema instaurado… afinal… pagar mais, nunca é agradável.
Logo, contrariedade, discussões, gritos, interrupções e o que era para ser a tomada de decisão pacífica daquele que deveria ser o lugar sagrado de cada um dos ali presentes, torna-se o reduto de uma batalha épica com o vizinho…
O que eu escrevi não é uma novela, mas a realidade de 80% das assembleias de condomínios e conferimos essa responsabilidade não ao síndico ou aos moradores, mas a ausência de um plano de negócios. Ora, então vamos seguir o que sabemos ser necessário a qualquer empresa. Não precisamos reinventar a roda para obtermos sucesso.
Então vamos definir conjuntamente, as premissas fundamentais do condomínio. Essas premissas serão regras basilares para a tomada de decisão unilateral do corpo diretivo.
Estas definidas, vamos passar ao levantamento das necessidades e vontades, desde que para a realização de cada uma delas, as premissas sejam mantidas.